quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Por janeiro...

Calo-me... Não sei porquê.
Quisera gritar até doer,
mas calo-me.
Calada, calejada, calma.
É que algo sufoca a alma.
Mas também não sei o quê.

Falta a quimera que qualquer ser espera,
o calafrio, quem dera.

Falta loucura, falta nada.

Falta calma e falta filtro.

Então calo-me.

Calo-me...
Mesmo sem querer.

.
.
Então, não morri. rs
Estou de férias, pa-ra-da, bem no meio do país.
Enquanto isso eu leio um tanto, faço toc-toc em uma pedra-sabão, até que vire uma cabeça (isso é sério!), vejo todos os dias Beija-Flor e borboletas (branca, só branca), tenho uma coleção de saudades...
A poesia fica nessas frestas de cada dia, em vão e quase nunca penso em algo pra escrever.
Por isso isso aqui anda que nem eu, pa-ra-do, bem no centro do país.
Hasta la vista.















A primeira experência com a pedra: um cinzeiro-cabeça.

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