quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

por aqui, tudo bem.

arte: Dolan Geiman

Eu gosto quando se está nublado, para mim existe todo um charme em dias assim. Hoje a manhã estava nublada e eu estava esperando o carro ser lavado, sentada em uma praia que quase se passa despercebida pela cidade.
Estava tudo tão lindo, toda aquela atmosfera que quase te convence que você vive em um filme.
Uma cena realmente bonita. Um pássaro preto me distraiu, parecia uma garça, mas nunca vi garça daquela cor. Será?
Algumas tartarugas marinhas começaram aparecer... me delicio nesse momento, acho divertido como uma delas bóia e grito sorrindo que ela está "de boa" ali.
Aí vem um cardume e pula bem na minha frente. E eu fico mais contente ainda. Sinto minha energia contagiando os que ali estão comigo, os que eu tenho amor, os que me têm amor o bastante também.
Escuto a voz do meu bem me dizer que logo então um boto poderá aparecer.
E antes mesmo de pensar que seria sorte demais em um dia só, me surgem tantos, mas tantos botos em pares, ritmados com o malemolente balanço do mar... Ai.
Eu não tenho vergonha de dizer que fico besta mesmo quando vejo dessas coisas lindas assim. Assim, que nem criança. Pulo. Grito. Gargalho. Olho eles indo embora, até sumir...
Pena que hoje em dia não é seguro sair com a máquina fotográfica por aí.
Pela tarde o sol voltou e eu descansei na sombra de um Jequitibá. Hoje também eu vi uma lagartinha e pensei que a lagarta é borboleta criança, o que para mim é pureza ao quadrado. Brinquei com ela.
Quando escureceu, voltamos para casa e a lua me sorriu. Eu também sorri.

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