segunda-feira, 12 de maio de 2008

S i ne r g i a

Gozo com gosto de travesseiro
em movimentos sinérgicos.
Tremor desprovido de ar.

Nudez no meu peito,
mordidas no teu beijo,
Tudo dito e tudo feito.

Eterna dança sobre lençóis
Deixo-me doce e tua...
E quando já não cabe em mim
Te entrego a carne crua.

Me vejo sedenta
E sem pedir licença
Eis que bebo teu líquido
Até embriagar-me de tua presença.

Noites mastigadas
por insaciável desejo.
Confusão de pernas
nas delícias do que vejo.

Tua boca não é minha
Meu corpo não é teu
Mas tudo é tão óbvio e tão nosso
Quando se trata de você e eu.

(Depois segue a calma
Encontrando no teu colo
A minha alma.)

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