É preciso, hoje, entender-me.
Estudar a minh'alma diluída.
E em tubos de ensaio
ensaiar uma cara lavada,
E lavar as minhas mãos.
Depois secar as mesmas em um varal de idéias.
E voltar a estendê-las de maneira confusa.
Sem demonstrar se é pedido ou ajuda.
Quando a música soar
Girarei outra vez.
Mais rápido, mais bonito...
Até cair zonza.
É preciso, de fato, entender-me.
Fotografar em preto e branco cada gesto,
cada olhar, cada covardia que se traveste de coragem.
Isolar as partes que me somam até sobrar o único valor.
Resta algo?
Resta amor.

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