— Olha!
— Oh! Quantas flores... — houve também espanto e cochichos.
— Sim! Uma Primavera inteira! — e com uma covinha no canto direito da boca, já como quem quer sorrir, completou:
— Minha. Nasceu aqui e agora floresce em mim. Comemoro seu aniversário oferecendo-a todas as flores que a prima dela traz.
— Prima dela? Primavera? Para ela?
— Para ela sim, e por que não para mim? São flores de cores carmim...
— Coisa de quem tem sorte, amor assim... — interromperam-a, mas ela nem percebeu:
—...que nem meu coração. Notem ao redor? Ele é carmim!
E saiu abraçando o peito, completamente sorrisos, cuidando da sua primavera.
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