Eu ando aparecendo em outros lugares, por isso anda tudo tão silente por aqui. Estou em lugares indescritíveis, incrivelmente indescritíveis.
Estou feliz, meus caros. Felicidade com sabor de sorvete de tapioca e com explosão de cores no céu. Tudo é música, é toque, é tic-tac e é tum tum. A Lua-Nova nunca me pareceu tão sorridente.
Pois é, ando vivendo... nem me atrevendo a sonhar tanto, pra que meu Deus não me veja mal agradecida.
A poesia está no doce compasso das horas que passam ligeiras que nem água de cachoeira. Cachoeira que me lembra beijos que molham tudo ou qualquer coisa em mim.
Estou agradecida pelo privilégio de viver cada instante que já me foi concebido.
É isso.

Deixa que o olhar do mundo enfim devasse
Teu grande amor que é teu maior segredo!
Que terias perdido, se, mais cedo,
Todo o afeto que sentes se mostrasse?
Basta de enganos! Mostra-me sem medo
Aos homens, afrontando-os face a face:
Quero que os homens todos, quando eu passe,
Invejosos, apontem-me com o dedo.
Olha: não posso mais! Ando tão cheio
Deste amor, que minh'alma se consome
De te exaltar aos olhos do universo...
Ouço em tudo teu nome, em tudo o leio:
E, fatigado de calar teu nome,
Quase o revelo no final de um verso.
(Olavo Bilac)
Teu grande amor que é teu maior segredo!
Que terias perdido, se, mais cedo,
Todo o afeto que sentes se mostrasse?
Basta de enganos! Mostra-me sem medo
Aos homens, afrontando-os face a face:
Quero que os homens todos, quando eu passe,
Invejosos, apontem-me com o dedo.
Olha: não posso mais! Ando tão cheio
Deste amor, que minh'alma se consome
De te exaltar aos olhos do universo...
Ouço em tudo teu nome, em tudo o leio:
E, fatigado de calar teu nome,
Quase o revelo no final de um verso.
(Olavo Bilac)
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