terça-feira, 10 de junho de 2014

salvador, 10 de Junho

quem viu o vento que me tomou pela mão?
meu vestido feito de asa de borboleta, frágil, frágil...
que no bater das pálpebras, feriu o amor.
mas, amor?
desde então, é a constelação da manhã que me acariciaria os olhos.
eu não soube ver a cara do vento.
me colocou na varanda, embalada na rede cor de coração.
adivinhou o sonho no meio da tempestade.
mas esse sorriso entre tantas estrelas...
ora, meu bem, foi o vento que disse:
- amor se reconhece.

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