sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

O fogo que hoje me consome... corrói.

A febre que hoje me queima não é a mesma que me agrada na minha normalidade.
Eu gosto de febre, quando essa me esquenta as entranhas, borbulha meu sangue e me parte a linha do juízo.
Essa sim provoca libido, arrancando-me as roupas, vezes até a pele. (E não ouse duvidar!)
Essa que desce que nem cachaça na garganta de quem prova, desce queimando e entorpecendo os sentidos.

Mas a febre que hoje me toma (...)
Essa é de dar desânimo até de falar.
Me deixa murcha, frouxa, chorona...
Os nervos aproveitam e fazem festa no ápice da minha pele, e antecipam assim o meu carnaval.
Essa febre que não quer passar, que como a outra, também me leva pra cama.
Mas que pobre coitada infeliz... vai morrer ou vai matar, mas nunca vai saber o gosto do que é amar.


A propósito, o motivo da febre é a tal dengue, nem queiram saber "que delícia" que é tê-la hospedada no seu querido corpitcho. E de medrosa que sou, peço que emanem positive vibrations para mim. Obrigada.
Isso me lembrou um trecho de uma música do Renato Russo, que diz assim:
.
"E essa febre que não passa,
e o meu sorriso sem graça.
Não me dê atenção...
mas obrigado por pensar em mim."
.
Cabe também.

Nenhum comentário:

Postar um comentário